Francisco Araujo

17 de fev de 20203 min

Carnaval e Saúde Mental - Dicas e quais cuidados podemos tomar

O Carnaval, (1) embora não seja uma festa originalmente brasileira, é considerada a maior manifestação cultural popular do Brasil, e uma das mais conhecidas do mundo.
 

Em nosso país, o Carnaval está presente desde pequenos eventos em bairros, até a realização de grandes espetáculos onde são gastos milhões de reais com a confecção de carros alegóricos, fantasias etc., além exigir meses e meses de dedicação aos ensaios. (Pereira, 2017)
 

Neste período há um aquecimento do comércio, do turismo, e também uma grande arrecadação de impostos. E o poder público, através das autoridades policiais e justiça, que se mobilizam para garantir que o Carnaval possa ser seguro diante do abuso bebidas e outras drogas, subversões e contravenções e crimes. (Pereira, 2017)
 

O Carnaval, devido sua importância, tem recebido atenção da antropologia, sociologia e psicologia. Neste artigo apenas vamos observá-lo a partir de cuidados da saúde mental.
 

No Carnaval as pessoas se sentem mais livres e felizes, e para uma grande multidão, nestes dias de Carnaval, nada mais existe, senão a felicidade, e por esta razão, “podemos liberar nossos mais profundos e secretos desejos”. (Moraes, 2016)

Partindo desse entendimento, torna-se importante darmos toda a atenção ao refrão “O superego é solúvel em álcool" (Moraes, 2016). Assim, não será demais lembrar que, evitar exageros de toda a ordem, é uma obrigação.
 

Então, diante destes dias onde o acesso a euforia é liberado geral, vale observar o que os especialistas que explicaram como “enfrentar a barra da depressão, ansiedade e fobias em geral num período de festa e curtição.” (Costa, 2018)
 

Segundo o psicólogo e professor da FADISP, Luiz Francisco explica que “quando uma pessoa sofre de depressão, ela está com sua estrutura psicológica, subjetiva sensível, de acordo com o grau de depressão há um grau de sensibilidade”. (Costa, 2018)
 

Aproveitando com cuidado
 

Assim, para aquelas pessoas que agora sofrem de ansiedade, depressão, fobia social, é fundamental que evitem grandes multidões. Estes espaços agem como gatilhos aversivos que provocam o surgimento de crises inesperadas comuns nestes transtornos.
 

Algumas recomendações para aqueles que agora estão vivenciado uma condição emocional instável, e queiram se divertir um pouco:
 

  • Para aqueles que estão fazendo de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos, devem evitar o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas;

  • Evitar grandes aglomerações, por exemplo: dê preferência a pequenas festas em prédios, clubes, em empresas, ou em bares, (Costa, 2018);

  • Esteja com um pessoas de a confiança que possam ajudar em cada de uma emergência; Não permanecer por muito nestes ambientes com alto nível sonoro;

  • E por fim, escolha ingerir alimentos leves e tomar bastante água.
     

Espero que estas recomendações possam ser úteis, aproveitem as festas!

Um forte abraço a todos e até a próxima.


Para saber mais:
 

Cesar, Augusto, O carnaval, sociologia e história, 2011
 
Cherry, Kendra, Sigmund Freud's Life and Contributions to Psychology, 2020
 
Costa, Bruno, Como cuidar da saúde mental durante o Carnaval, 2018
 
Encyclopaedia Britannica, Superego, 2020
 
Moraes, Roney, Sobre O Carnaval, 2016
 
(1) Neves, Daniel, Pinto, Tales dos Santos, História do Carnaval
 
O mundo dos Psicólogos, Carnaval, um mundo imaginário de liberação, 2014
 
Pereira, Sérgio Henrique da Silva, Considerações sobre o Carnaval: psicologia, Justiça e política, 2017
 


Dr. Francisco Araujo

Psicólogo clínico, (CRP 117441-SP), Especialista em Dependência Química, Praticante de Programação Neurolinguística, Coach, Terapeuta Floral, Hipnoterapeuta.

Como psicólogo clínico, dedico-me ao estudo e tratamento de problemas de saúde mental: depressão, ansiedade, fobias, comportamentos de dependência (álcool e outras drogas), codependência, transtornos obsessivos e compulsivos (TOC), transtornos de personalidade. Meus atendimentos seguem um modelo comportamental, sempre a partir do entendimento biopsicossocial do ser humano.

Do ponto de vista do Autodesenvolvimento e empreendedorismo proponho-me ajudar as pessoas a reconhecer seus pontos fortes, suas capacidades, e apoiá-los na conquista de seus objetivos, através do processo de Coaching.

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