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Neurônios: O que são? Qual sua função? Estrutura? Quantos existem no cérebro?

  • Foto do escritor: Francisco Araujo
    Francisco Araujo
  • 5 de set. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de nov.

Quantos neurônios existem no cérebro humano? A nova resposta da ciência — e o que isso revela sobre nós


Durante décadas acreditamos que o cérebro humano possuía cerca de 100 bilhões de neurônios. Esse número era repetido em livros, palestras e até em documentários, como se fosse uma verdade absoluta. Porém, pesquisas recentes mudaram completamente essa perspectiva. A neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel, por meio de um método inovador que dissolveu o tecido cerebral para contagem precisa, revelou que o número real é de aproximadamente 86 bilhões de neurônios. Essa diferença de 14 bilhões pode parecer pequena, mas corresponde praticamente ao número de neurônios presentes no cérebro de um babuíno — uma discrepância gigantesca.


Comparar esse número com o de outras espécies nos ajuda a entender melhor essa complexidade. Enquanto uma mosca-da-fruta possui cerca de cem mil neurônios e um rato chega a algumas dezenas de milhões, um chimpanzé possui aproximadamente sete bilhões. O elefante, embora tenha mais de duzentos bilhões, organiza esses neurônios de forma diferente da nossa, com pouco impacto em funções cognitivas superiores. O diferencial humano está exatamente na distribuição, especialmente no córtex cerebral, região responsável por linguagem, tomada de decisão, consciência, autocontrole e planejamento.


Outra descoberta importante é que o cérebro humano consome uma quantidade enorme de energia. De acordo com dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde e centros de pesquisa como o National Institute of Mental Health, aproximadamente 25% de toda a energia que consumimos diariamente é destinada ao funcionamento cerebral. Isso explica por que, quando estamos emocionalmente sobrecarregados, ansiosos, privados de sono ou mal nutridos, nossa clareza mental e nossa disposição física despencam. O cérebro “puxa o freio de mão” para economizar energia, reduzindo motivação, foco, organização e até mesmo a capacidade de sentir prazer.


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Além disso, a ciência atual destaca a importância da neuroplasticidade — a capacidade de o cérebro criar novas conexões ao longo da vida. A Harvard Medical School descreve esse fenômeno como o fundamento do aprendizado, da mudança de hábitos e da recuperação emocional. Cada nova experiência, cada reflexão, cada processo de psicoterapia reorganiza essas trilhas neuronais. Isso significa que a pessoa não está presa ao que sente hoje: existe sempre a possibilidade de mudança, adaptação e crescimento interno.


Na prática clínica, observo diariamente que compreender o funcionamento do cérebro traz alívio para muitas pessoas. A ansiedade que mina a energia, o estresse que rouba o foco, o cansaço mental que imita cansaço físico — tudo isso deixa de parecer “falha pessoal” e passa a fazer sentido. Estudos da American Psychological Association mostram que o estresse prolongado reduz em até 40% a capacidade de concentração e disciplina. A Sleep Foundation reforça que o sono insuficiente prejudica raciocínio, memória e regulação emocional. É por isso que dias intensos mentalmente parecem mais cansativos do que horas de esforço físico.


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A alimentação também desempenha papel crucial no desempenho cerebral. Deficiências de magnésio, ômega-3, vitaminas do complexo B e triptofano afetam humor, atenção e energia. Centros de saúde como a Cleveland Clinic mostram que o equilíbrio nutricional influencia diretamente na comunicação entre neurônios e na resistência ao estresse. Quando o cérebro recebe o que precisa, ele funciona com mais estabilidade e clareza.


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Outro ponto fundamental é o impacto do movimento físico na mente. Treinar não fortalece apenas músculos — fortalece redes neuronais inteiras. Durante o exercício, o cérebro libera dopamina, serotonina e BDNF, um fator de crescimento responsável por estimular a formação de novas conexões cerebrais. É por isso que tantas pessoas relatam melhora no humor, na autoestima e na concentração quando mantêm uma rotina de movimento. Um Personal trainer experiente ajusta intensidade, ritmo e progressão para que o corpo avance sem sobrecarregar o sistema nervoso, ajudando o indivíduo a se sentir mais estável, mais confiante e mais conectado consigo mesmo.


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Tudo isso reforça que mente e corpo não são entidades separadas. São partes de um mesmo sistema. Quando uma sofre, a outra sofre. Quando uma melhora, a outra responde positivamente. Cuidar da saúde emocional, da alimentação, do movimento, do descanso e do ambiente interno significa cuidar da vida como um todo.


Se você deseja aprofundar esse processo com apoio profissional, saiba que é totalmente possível reorganizar emoções, compreender seus limites internos e fortalecer sua saúde mental com acompanhamento adequado. Você pode conhecer meu trabalho como psicólogo e dar esse primeiro passo com acolhimento, conhecimento e segurança.


Até a próxima,

Francisco das Chagas Araujo

Psicólogo Clínico – Neuropsicólogo

 
 
 

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